Os testes, que são filmados, consistem em uma espécie de votação fictícia, em que servidores do TSE depositam na urna votos previamente conhecidos e depois fazem uma checagem para saber se o boletim emitido pelo equipamento corresponde exatamente aos votos que foram teclados.
Tradicionalmente, tais testes ocorrem na sede dos tribunais regionais eleitorais, mas este ano o TSE concordou com uma sugestão das Forças Armadas e decidiu selecionar seis urnas para serem testadas em suas próprias seções eleitorais, utilizando para isso a biometria de eleitores reais.
Moraes afirmou ainda que o teste de integridade serve "justamente para comprovar que o que foi colocado na urna é a vontade do eleitor, como sempre foi". Outros ministros do TSE também acompanharam o procedimento, como Sergio Banhos e Benedito Gonçalves, que é também o corregedor-geral Eleitoral.
"O teste de integridade com biometria está sendo bem recebidos, os eleitores não estão se recusando a participar. Isso vai mostrar que as urnas são seguras", disse o presidente do TRE-DF, desembargador Roberval Belinati.
Também estiveram presentes o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, o presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti.