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Mudanças no comportamento da criança podem indicar abuso sexual, alerta polícia

Por Midia NAS em 20/02/2023 às 07:46:32

Inimigo íntimo

Casos de abuso sexual infantil chocam e deixam um sentimento de impotência e dor; e a vítima nem mesmo precisa ser do nosso convívio para que a revolta surja. Mas quando o crime acontece dentro de casa ou onde a desconfiança não existe, o choque e o desgosto são ainda maiores.

Segundo o delegado, é muito comum que os casos de abuso infantil sejam cometidos por pessoas próximas: familiares ou amigos. “O abuso é cometido, em grande parte dos casos, por madrastas, padrastos, pelos companheiros dos avós, amigos próximos ou até mesmo pelos próprios pais, tios ou outros familiares”.

Abordagem

Se há suspeita de que o abuso sexual esteja de fato acontecendo é necessário fazer a abordagem correta da vítima. Conforme o delegado Roberto, é preciso traçar uma conversa genérica para que a criança não seja induzida a dizer algo irreal por se sentir acuada ou confusa.

“Quando os pais suspeitam que algum tipo de abuso tenha acontecido é preciso abordar a criança, mas com muita sutileza. Deve ser uma conversa que não induza a criança a nada. O melhor caminho é que seja uma conversa genérica, que vá aos poucos fazendo a vítima falar”.

Na DEPCA este acolhimento inicial é realizado pela equipe multidisciplinar, com assistente social e psicólogos. “A equipe tem treinamento específico para este tipo atendimento e está preparada para receber a vítima”, afirma o delegado.

A orientação da Polícia Civil é para que os pais procurem uma unidade policial quando a suspeita do abuso estiver pautada em elementos mínimos que gerem essa desconfiança. “O atendimento na delegacia é realizado inicialmente com os pais para averiguar se há elementos que apontem para o crime ou que sustentem uma oitiva com a vítima”, explica.  Se houver indícios suficientemente claros de que o crime ocorreu, a Polícia Civil instaura inquérito policial para apurar o caso.

DEPCA

A DEPCA atende, em média, 300 crianças por mês – um número que não merece comemorações. O prédio fica na Rua 25 de dezembro, nº 474, no centro de Campo Grande. Hoje, são quase 50 funcionários trabalhando intensivamente para acolher e dar o suporte necessários nos crimes de abuso sexual contra crianças e adolescentes.

Quem precisar de atendimento, deve entrar em contato pelo telefone 3323-2500.

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