O governo federal anunciou nesta quinta-feira (23), que suspendeu temporariamente as exportações de carne bovina para a China, após a confirmação de um caso de mal da vaca louca em um animal no município de Marabá no Pará (PA). Até ontem, o caso era apenas suspeito e se apontava que nem poderia ser a "vaca louca" propriamente.
Em Mato Grosso do Sul, o secretário da área disse que "MS não tem risco a mal da vaca louca, após caso no Pará", como o Enfoque MS noticiou no fim da manhã desta quarta-feira (22). Ontem, Jaime Verruck, secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento e Agricultura, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), "batia o martelo", ao destacar que o caso noticiado sobre o Pará, nem sequer foi confirmado, embora esteja em investigação, de acordo com informações preliminares do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).
Conforme o Mapa, a suspensão ocorre por um protocolo de 2015 assinado pelos dois países que estabelece um auto embargo nas vendas à China quando uma nova ocorrência de vaca louca –encefalopatia espogiforme bovina– é identificada no Brasil.
"Seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China serão temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23). No entanto, o diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira", disse o Ministério em nota.
Pequena propriedade
Contudo, o caso não deve ser de grande proporção, porque ainda de acordo com o Mapa, o animal identificado com a doença tinha nove anos e estava em uma pequena propriedade rural em Marabá.
Assim, se espera que a doença não alcance novos animais e nem outras fazendas ou sítios da região.