Mesmo antes do fim, fevereiro de 2023 tem recorde de desmatamento na Amazônia Legal
-
Desmatamento no Cerrado aumenta quase 20% em 2022, segundo relatório de instituto
-
Retomada do Fundo Amazônia é vital para combater desmatamento, diz especialista
-
Meta é desmatamento zero na Amazônia e emissão zero de gases, diz Lula ao tomar posse
De acordo com a plataforma, foram registrados 208,75 km² apenas entre 1º e 17 de fevereiro. Esse número supera o acumulado mensal ao longo do mês completo nos anos de 2022 (198,67 km²), 2021 (122,8 km²), 2020 (185,73 km²). 2019 (138,08 km²), 2018 (146,32 km²), 2017 (101,23 km²) e 2016 (114,98 km²). Em comparação com 2022, o crescimento foi de 5% em um ano.
No acumulado anual, 2023 registrou 375,33 km² devastados. Apesar do recorde em fevereiro, o contabilizado é menor do que o dos anos anteriores. Em 2022 no mesmo período, por exemplo, a Amazônia Legal já havia detectado 629,11 km² devastados.
Em 2023, até o dia 17 de fevereiro, o estado que mais registrou desmatamento foi o Mato Grosso. Dos 375,33 km² afetados neste ano, 198,85 km² – ou seja, 52,98%, mais da metade – foram registrados no estado. Em seguida, está o Pará, com 65,47 km² – com 17,4% do acumulado anual até o momento.
De acordo com a ferramenta do Inpe, os alertas de desmatamento englobam a degradação de: desmatamento com solo exposto, desmatamento com vegetação e mineração.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Mesmo antes do fim, fevereiro de 2023 tem recorde de desmatamento na Amazônia Legal no site CNN Brasil.