Em missão discreta, Amorim vai a Moscou e a Paris tratar de guerra na Ucrânia
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Nas conversas, segundo fontes, ele explorou a possibilidade de uma atuação do Brasil como eventual facilitador em um processo de paz entre Rússia e Ucrânia.
A ida a Paris teria ocorrido porque a França é uma das grandes aliadas do primeiro-ministro Volodymyr Zelensky no conflito. Uma escala em Kiev para falar diretamente com o governo ucraniano foi considerada tecnicamente inviável.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, deve visitar o Brasil no dia 17 de abril. Na semana anterior, Lula estará em Pequim e pretende conversar sobre a guerra com o líder chinês, Xi Jinping.
De acordo com funcionários do governo brasileiro, o Planalto avaliou positivamente o documento com 12 pontos para uma proposta de paz na Ucrânia, que foi divulgado pela China em fevereiro. A proposta foi criticada por potências ocidentais. Putin, pelo contrário, disse que ela pode funcionar como uma base inicial para a paz.
Além da guerra, um tema que pode ser objeto das conversas de Lavrov em Brasília é o uso de moedas locais no comércio entre Rússia e Brasil.
Moscou sofre com a falta de divisas internacionais por causa das sanções impostas pelo Ocidente. O país é o maior fornecedor de fertilizantes para a agricultura brasileira.
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