Na ação, eles agrediram funcionários e roubaram dinheiro, computadores, televisão, entre outros equipamentos, incluindo antenas digitais do projeto Conexão Povos da Floresta, cujas instalações ocorreriam em territórios indígenas, extrativistas e quilombolas.
O projeto pretende levar internet dentro de três anos a povos em territórios protegidos. Não há informações de quantos funcionários estavam no momento do escritório e o estado de saúde deles.
De acordo com nota do conselho, os criminosos ameaçaram "e ordenaram que o CNS pare de fazer denúncias em relação a questões de terras e grilagens, além de proferirem outras ameaças, incluindo um possível retorno para executar os próprios membros".
Em publicação nas redes sociais, a diretoria do CNS afirmou que não vai se calar e que continuará atuando contra injustiças nos territórios e contra as populações extrativistas no Pará e em qualquer outro estado onde tem atuação.
A Polícia Civil do Pará afirmou que o roubo ocorrido na madrugada deste sábado (22) foi registrado e está sendo investigado, a fim de investigar os autores.