Novos caminhos da produção que reduzem custos do transporte e criam cenários favoráveis no competitivo mercado externo foram abertos em Mato Grosso do Sul com a pavimentação de 1.270 quilômetros de rodovias estaduais. Já concluídas ou em execução, as obras interligam parques industriais e o agronegócio com as principais rotas de escoamento rodoviário e hidroviário.
Na gestão do governador Reinaldo Azambuja, mais de R$ 5 bilhões de recursos próprios foram investidos na criação do novo mapa logístico de Mato Grosso do Sul (rodovias, portos, aeroportos, pontes e outros modais), inclusive a Rota Bioceânica, uma ligação rodoviária entre os portos do Brasil e do Chile, tendo a cidade de Porto Murtinho, na fronteira brasileira com o Paraguai, como ponto central.
Do total de investimentos aplicados, R$ 3,7 bilhões estão no asfaltamento de importantes eixos de conexão viária em todas as regiões do Estado. “O nosso compromisso é com o crescimento harmônico e equilibrado, para gerar emprego e renda e tornar o Estado mais competitivo”, afirma Reinaldo Azambuja. “Estamos falando do ciclo produtivo do desenvolvimento. Quando se asfaltar uma estrada, estamos considerando desde a economia de recursos do produtor rural até a vinda de uma indústria que vai gerar postos de trabalho, criando uma infinidade de benefícios sociais e econômicos”, completa.
Um dos projetos estratégicos em execução é a ligação da MS-338 e um trecho da MS-357 com as BRs 262 e 060, entre Ribas do Rio Pardo e Camapuã, beneficiando uma região onde está sendo instalada a maior fábrica de celulose do mundo, da Suzano Papel e Celulose. São mais de 100 km de pavimentação, em três frentes, em direção à conexão com a malha paulista, a partir de Três Lagoas, por onde se estendem grandes plantações de eucaliptos e pinus.
A partir da fronteira com o Paraguai, englobando os polos do agronegócio liderados por Dourados, Ponta Porã e Maracaju, o Estado integra novos eixos produtivos ao corredor da Rota Bioceânica com a ligação asfáltica das MS-379 (Laguna Carapã), MS-166 (Cabeceira do Apa e Copo Sujo), MS-270 (Boqueirão) e MS-382 (Guia Lopes-Antônio João) com as BR-060 e BR-267. São mais de 300 km em obras em regiões (Sul e Sudoeste) em expansão agrícola.
Atualmente, são 47 projetos de pavimentação em execução em todo o Estado, priorizando também a região Leste, onde o corredor da celulose terá a ligação asfáltica de Água Clara, Inocência, Paraíso das Águas e Chapadão do Sul com Três Lagoas pelas MS-320, MS-229 e MS-425. Mais ao Norte, foi concluído em 2021 o asfalto do trecho da MS-436 entre Figueirão e Costa Rica, interligando a região a MS-306, privatizada pelo Estado, e a malha viária de Goiás.
Uma das principais finalidades do investimento nas estradas estaduais é, também, encurtar caminhos, como é o caso da MS-258, que liga a BR-060, em Sidrolândia, à BR-163, no distrito de Anhanduí, em Campo Grande. A primeira etapa (27,8 km) foi concluída em 2020, entre a BR-060 e o distrito de Capão Seco, e estão em obras 21 km até chegar à BR-163. A chegada da infraestrutura vai reduzir em até 100 km o trajeto entre os dois pontos das rodovias federais.
Na região turística da Serra da Bodoquena, uma obra emblemática está em execução nos 100 km da MS-345 (Estrada do 21), cujo acesso vai reduzir a distância de Bonito com Campo Grande, pelas BR-419 e BR-262, em até 40 km. Na conexão das rotas Pantanal e Bonito, o Estado implantou 18,5 km de asfalto na MS-450 (Piraputanga-Palmeiras), entre Aquidauana e Dois Irmãos do Buriti, criando um novo polo de ecoturismo no entorno da Serra de Maracaju.