Thiago, que está na cidade alemã de Paderborn, admitiu à reportagem que tem provas robustas que comprovariam o seu relacionamento de nove anos com Gugu. "Vou provar com documentos, fotos, mensagens e até vídeos. Vou mostrar quem realmente era o companheiro de Gugu", pontua.
"Tenho vídeos íntimos. Não coloquei porque não quero expor a nossa intimidade, mas se for preciso, eu coloco. Não vejo a necessidade. Tenho documentos como contas bancárias em conjunto, por exemplo", destaca Thiago revelando uma das suas cartas na manga. Ele então prossegue: "Uma coisa eu digo: o nosso relacionamento não era público para o Brasil, mas era público para quem interessava a vida dele e para as pessoas do nosso convívio".
Thiago afirma também que nunca teve contato direto com a mãe do apresentador, Maria do Céu Moraes, mas era ele quem ajudava Gugu nas compras de alguns presentes em viagens. "Nunca tive oportunidade de conversar com ela. Um pouco antes dele morrer, a gente chegou a conversar sobre isso, mas não deu tempo", conta e fica em silêncio. "Conheço Aparecida (irmã). Claro que a conheço. Ela sabe de mim. Aparecida Liberato sabia da nossa relação."
O chef de cozinha lembra detalhes do penúltimo dia de vida de Gugu. "Nós jantamos na noite anterior à morte, na casa dele. No dia seguinte, ele viajou para Orlando, conversamos antes de o avião decolar... Penso nele todos os dias", reconhece. Thiago reclama do preconceito que sofre não só por contar como exigir respeito a sua história com Gugu. "As pessoas não aceitam que eu era companheiro dele e, principalmente, que Gugu era homossexual."
Thiago finaliza falando de Rose Miriam. "Eu quero vencer esse preconceito e quero que as pessoas saibam que eu era o companheiro dele e não a Rose. Desde o início, ela sabia que o papel dela. Era um papel importante? Era. Mas, ela não pode se colocar em um lugar que não a pertence".