Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Mato Grosso do Sul

Governador defende em fórum empresarial agro sustentável e tecnológico como expoente de MS

Fotos: Fórum Lide Nyelder Rodrigues Um novo agro já é praticado em Mato Grosso do Sul e se espalha por todo o Centro-Oeste e pelo Brasil, devendo caminhar lado a lado com a discussão ambiental para consolidar o agronegócio como uma atividade de eficiência produtiva, tecnologia e sustentabilidade.


“Não tem como dissociar esse agro moderno e competitivo do meio ambiente. Não podemos e não precisamos atacar essa discussão. Pelo contrário, temos que adotá-la. Para a gente, o meio ambiente é indissociável do agro, tanto que nossa secretaria do Desenvolvimento é a mesma do Meio Ambiente”, frisa o governador, se referindo à Semadesc.

No decorrer da fala, ele ainda conta que os processos sustentáveis são uma realidade e que todos eles estão ligados de forma intrínseca à cadeia produtiva. Entre os exemplos citados, está o plantio direto, que fixa carbono no solo, e a recente mudança do setor sucroalcooleiro, indo em direção para se tornar uma indústria de bioenergia.

Sustentabilidade para manter um MS Verde

Três grandes vertentes do meio ambiente foram apresentadas por Riedel: a biodiversidade, a água e o balanço de carbono. No caso do primeiro item, o governador afirma que como o Brasil possui 64% de seu território preservado, número acima dos demais países, a biodiversidade assim também está preservada no país. Quanto ao balanço de carbono, o processo produtivos do agronegócio garantem que ele seja executado com eficiência e seja positivo.

“Por isso não tivemos nenhum receito de lançar na última COP um Mato Grosso do Sul que vai neutralizar todas suas emissões de carbono até 2030. Isso está previsto em nosso inventário, está previsto isso no nosso plano de crescimento”, diz o governador.

Eduardo Riedel também lembrou do setor florestal, que atualmente tem 1,2 milhão de hectares plantados e conta com um parque industrial já instalado, havendo ainda a perspectiva de ampliação dessa atividade, demandando mais 2 milhões de hectares de florestas, já plantadas. “É uma taxa de crescimento que fixa carbono no solo”, completa.

“Não podemos deixar de observar nossos grandes desafios, que são a infraestrutura e a logística. Costumo dizer que o Mato Grosso do Sul possui dois Mississipis [em referência ao importante rio estadunidense], os rios Paraguai e Paraná”, afirma, ressaltando o potencial fluvial dos dois. “Os estados não tem capacidade de investimento na escala que se precisa, então por isso precisa de um programa nesse sentido, que promova isso”.

Já quanto a matriz energética, Riedel destacou que a de Mato Grosso do Sul atualmente é 96% renovável, oriunda de fontes hidráulica, biogás e até a solar, que passa por momento de pleno evolução. O crescimento populacional no Centro-Oeste, apontado como um efeito da pujança do agronegócio na região, também foi lembrado pelo governador.

“Cuiabá teve um aumento de 18%, Campo Grande de 14% e Goiânia de 10%, números acima da média brasileira. O Centro-Oeste cresceu de população por ter adotado ações como as citadas, gerado oportunidade a partir desse modelo de novo agronegócio”, finaliza.

Reforma tributária e convite aos ‘visitantes’

Antes do fim de sua fala, o governador também ressaltou a importância do Centro-Oeste observar e participar do debate da reforma tributária, já que pode haver limitação de receitas com a mudança do sistema – do atual modelo de crédito na origem para o crédito ao local de consumo. Ele a considera necessária para melhorar o ambiente de negócios, mas pondera.

“Essa visão de limitar nossas receitas a partir de um consumo que a gente não tem. Somos competitivos por natureza, mas precisamos equacioar isso. Temos que continuar investindo para ter estruturas competitivas e temos que observar que tipo de reforma vamos conduzir. Não quero daqui a 10 anos ver que ficamos estagnados”, destaca.

Já na reta final, Riedel aproveitou para convidar os presentes para conhecer o Mato Grosso do Sul e reforçou a ideia de adoção da discussão ambiental na temática dos agronegócios. “Vão a Bonito conhecer uma remodelada infraestrutura, uma eco smart city por excelência, conectada, jovem, atrativa e responsável com seu principal ativo, que é o meio ambiente. E não vamos dissociar o agro da sustentabilidade. O Brasil é uma potência agro ambiental”, conclui.

Relacionada:

Destaque Mato Grosso Do Sul Últimas Notícias

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!