"Quando disseram, nem acreditei, fiquei incrédulo. Acho mesmo que não vale a pena me chatear com futebol, tem que desfrutar. Infelizmente, é nesses momentos que falamos da morte que nós pensamos realmente qual é minha missão como homem, pai, filho. Tive oportunidade de falar com ela, era capitã do time. Foi uma hora extraordinária de aprendizado", disse ele, que retornou à mesa para fazer o pronunciamento após já ter encerrado sua entrevista coletiva.
Abel ressaltou ainda o que Walewska contou sobre a experiência da transição das quadras para a aposentadoria depois de uma carreira virtoriosa:
"Perguntei como foi a transição de estar no profissional e depois ter que deixar de jogar. Ela disse que é um luto, disse que queria passar mensagem que o jogador tem que se preparar para essa transição."
Walewska Oliveira, que atuou por uma década na seleção brasileira e foi campeã olímpica em 2008, morreu na noite desta quinta-feira (21). A causa não foi divulgada.
A ex-atleta estava na capital paulista para divulgação de sua biografia. Além disso, ela lançaria uma linha de chocolates saudáveis.
Wal, como era conhecida, faturou o ouro olímpico em Pequim-2008. Antes, fez parte do elenco brasileiro que foi bronze em Sydney-2000.
Em clubes brasileiros, a central se destacou por Rexona/Ades, Vôlei Amil e Dentil Praia Clube. No exterior, atuou por Sirio Perugia (Itália), Grupo 2002 Murcia (Espanha) e VC Zarechie Odintsovo (Rússia).
A brasileira se aposentou das quadras no ano passado e, nos últimos tempos, apostava em lançamento de produtos envolvendo liderança e alta performance.
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