Fãs apontaram, nas redes sociais, que a série sugere repetidamente que o relacionamento foi arquitetado por Al-Fayed, o falecido magnata egípcio, como parte de sua ambição de obter cidadania britânica. Ao Deadline, Cole afirma que nunca testemunhou ou teve conhecimento de Al-Fayed desempenhando um papel em tornar o encontro conhecido pelo mundo todo.
"A Netflix e a produtora descrevem 'The Crown' como 'ficção dramatizada' e eu não vou discordar dessa caracterização. Isso significa que é inventado", disse ele.
O primeiro episódio da última temporada de "The Crown" apresenta Al-Fayed (Salim Dau) reintroduzindo Diana (Elizabeth Debicki) e Dodi (Khalid Abdalla) em seu iate. Al-Fayed realmente convidou Diana e seus filhos, os príncipes William e Harry, para sua vila em St. Tropez no verão de 1997, e na época foi relatado que Dodi se juntou a eles.
Mas o barco proporciona um campo para o escritor de "The Crown", Morgan, aplicar alguma licença criativa, de acordo com Cole. Em uma das cenas, Al-Fayed instrui Dodi a conquistar Diana. No episódio seguinte, Al-Fayed ordena a uma empregada para informá-lo se Dodi e Diana estão "íntimos". Na série, inclusive, ele teria encomendado ao fotógrafo italiano Mario Brenna as famosas fotos de Diana e Dodi em um abraço privado na embarcação.
Al-Fayed faleceu em agosto aos 94 anos. Cole afirma suspeitar que seu ex-chefe, conhecido por falar o que pensava, teria "muito a dizer" sobre a versão de eventos apresentada por "The Crown". A Netflix não chegou a falar sobre o assunto.
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