Em outubro, o ator foi encontrado morto, em sua casa em Los Angeles, dentro de uma banheira de hidromassagem. O laudo toxicológico apontou que Perry tinha um nível de 3.540 ng/ml de quetamina no corpo, o que pode ter provocado um afogamento.
Para se ter uma ideia, os pacientes cirúrgicos que usam a substância como anestésico ficam com um nível de 1.000 ng/ml a 6.000 ng/m. Perry usava cetamina para tratar o vício em drogas. A informação foi divulgada pelo artista, em sua autobiografia, intitulada "Amigos, Amores e Aquela Coisa Terrível".
Fadul, porém, disse ao TMZ que a quetamina não pode ser culpada pela morte. O médico não desacreditou o laudo, mas afirmou que qualquer substância sedativa poderia ter o mesmo efeito, ocasionando o afogamento do ator.
Para o diretor da BetterU, empresa que oferece terapias com a substância, culpar a quetamina pode fazer com que as pessoas não queiram ver mais a substância como uma opção viável para seu tratamento. Segundo Fadul, a quetamina pode, sim, auxiliar no tratamento contra a ansiedade e a depressão.