o governador Eduardo Riedel encerrou o primeiro ano de mandato nesta terça-feira, quando passou o comando para Gerson Claro (PP), para pegar férias. A saída encerra um quarto do mandato do governador, que passou o fim de semana andando de skate, um ano depois de iniciar o mandato de muleta, após cirurgia no joelho.
Menos de um ano após assumir o Governo do Estado, Eduardo Riedel conseguiu um feito considerável. Em poucos meses, adversários na eleição anunciaram apoio à reeleição dele. André Puccinelli (MDB) foi o primeiro, durante reaproximação do MDB com o PSDB. Depois foi a vez de Rose Modesto (União) dizer que certamente caminharão juntos. Adonis Marcos (PSOL) foi além, e garantiu cargo no Governo.
Na Assembleia, dos 24 deputados, 22 são base, o que facilitou a vida de Riedel. Tirando uma reclamação ou outra de aliados, se adaptando à mudança de Sérgio de Paula para Pedro Caravina, o clima foi tranquilo na Assembleia. Zé Teixeira chegou a reclamar abertamente da falta de espaço, mas continua votando com governo.
Zeca do PT foi um dos poucos a ameaçar a paz do governador, durante negociação por cargos. No final, o PT aceitou não comandar nenhuma secretaria e Riedel deu as subsecretarias para o partido, acalmando os ânimos.
Programa de Governo
No final do primeiro ano, destaque para a aprovação da Lei do Pantanal e para o anúncio de que o governo não mexerá no ICMS, o que o governador considerou as decisões mais difíceis do primeiro ano de governo.
Em relação ao plano de governo, ponto positivo para o reajuste do Mais Social e a redução de impostos, em pacote formalizado pelo governo.
Riedel também concedeu reajuste para professores, mas não conseguiu igualar o salário de concursados e convocados, como querem educadores. Por falar em servidores, os aposentados compareceram bastante na Assembleia, protestando contra os 14% de desconto na folha, algo que ficou pendente para o próximo ano. O governador fechou 2023 concedendo R$ 300 de vale-alimentação para servidores efetivos.
Saída de secretários
A maioria dos secretários que começaram na gestão continuaram no cargo. Outros deixaram a função em pouco tempo. Casos da Secretária Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor (Procon), Nilza Emy Yamasaki e do diretor da Funtrab, Marco Aurélio Santullo.
O secretário de Governo, Pedro Caravina, deve deixar