Lei que prevê Calçadão da Barão com 'interesse cultural' é sancionada em Campo Grande

O local, que engloba trecho da rua Barão do Rio Branco entre a Avenida Calógeras e a Rua 13 de Maio, agora é de "interesse cultural do Município de Campo Grande". Calçadão da Barão.

Magno Lemes

Foi sancionado pela prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), o projeto de Lei aprovado pela Câmara Municipal que prevê o "renascimento" do Calçadão da Barão, no centro da Capital.

O local, que engloba trecho da rua Barão do Rio Branco entre a Avenida Calógeras e a Rua 13 de Maio, agora é de "interesse cultural do Município de Campo Grande", conforme explica a medida oficializada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta sexta-feira (12).

O objetivo do projeto é resgatar os ares da década de 1990 quando as famílias ocupavam o local para programas culturais e de lazer. As ruas largas do ponto que fica no coração de Campo Grande auxiliavam nas atividades.

No texto parece fala da historiadora Maria Madalena Dib Mereb Greco, que relembra um pouco como era.

"Nos anos 90, ir ao Calçadão da Rua Barão era um passeio de família. Eu juntava as crianças e a gente ia para lá. Tinha dança, música, teatro, capoeira, tudo no calçadão".

Ainda segundo o parlamentar diz no texto, o Calçadão foi construído a partir de projeto assinado pelo célebre arquiteto curitibano Jaime Lerner, em 1979, como parte de uma série de intervenções que dariam a Campo Grande "cara de capital" que lhe faltava na ocasião da criação de Mato Grosso do Sul, há mais de 40 anos.

Hoje eventos culturais ocorrem esporadicamente no lugar que sustenta apenas alguns bares e lojas. No Carnaval, por exemplo, bloquinhos passam por ali. Grupos de apresentação de rua também fazem apresentações, mas tudo de forma pontual.

Apesar de sancionado, não há informação sobre investimento. A reportagem entrou em contato com a titular da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), Bethânia Gurgel, para saber se existe alguma previsão, porém ainda não houve resposta.

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