O diretor de política monetária do Banco Central, Bruno Serra, afirmou nesta quarta-feira, 9, que o Brasil saiu mais forte da pandemia de Covid-19 do que a maioria dos países emergentes e do G20, composto pelas 20 nações mais ricas do mundo. Segundo ele, esse resultado tem a ver com medidas de apoio às empresas e pessoas durante a crise sanitária, além dos programas de assistência social. “Foram medidas para manter o tecido econômico vivo durante a pandemia de Covid-19”, disse. Serra destacou ainda que, antes da pandemia, o PIB brasileiro crescia menos da metade dos emergentes e dos países do G20, a inflação estava acima da média da média do g20 e o desemprego também estava mais elevado. Agora, a economia brasileira avança perto do patamar do G20, com inflação e desemprego mais baixo que dos pares. “Quando a gente avança para 2022, a gente tem um PIB que cresce por volta do g20, nossa taxa de inflação menor e a nossa taxa de desemprego caiu, ficando mais ou menos igual a 2019. A gente manteve uma trajetória de recuperação que nos deixou satisfeito”, disse. As previsões de governo e de mercado apontam que o PIB pode crescer próximo a 3% nesta ano, e a inflação 5,5%. Bruno Serra participou nesta quarta-feira de um fórum internacional sobre auditoria governamental.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga