Ainda na sua fala, o chefe do Executivo Estadual destacou que o desafio maior hoje é a qualificação e a capacitação para continuar a atrair investimentos. “É isso que mantém a capacidade de gerar emprego, renda e oportunidades. A industrialização do Estado tem acontecido em alguns grupos de produção primária que fazem toda a diferença".
Uma das conquistas recentes para o setor é a possibilidade de renegociação de dívidas do crédito rural para investimentos. A autorização do Conselho Monetário Nacional (CMN) foi divulgada esta semana, e os pedidos devem ser feitos até 31 de maio. Produtores de Mato Grosso do Sul e outros 15 estados, afetados por eventos climáticos ou pela queda de preços agrícolas, podem pedir a renegociação.
No início de março o governador esteve com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e representantes do agronegócio de Estado, em busca de solução para o problema. Nesta safra foram cultivados em Mato Grosso do Sul aproximadamente 4,2 milhões de hectares de soja e a estimativa de produção é de 54 sacas por hectare.
No entanto, com a alta nos custos de produção e a estiagem, muitos agricultores estão colhendo menos que o previsto. Isso tem provocado grandes perdas que devem chegar a 40% na receita dos produtores e endividamento do setor.
Sobre isso, Eduardo Riedel declarou que há um grande desafio pela frente, que é de trabalhar em busca de soluções. "Praticamente todas as cadeias produtivas entraram na área de renegociação. Se olharmos em perspectiva para os próximos dez anos, o Estado está num caminho extremamente positivo, com o fortalecimento da agroindústria, competitividade na infraestrutura e logística", finalizou.