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Vereador do PSDB

Vereador do PSDB renuncia ao cargo após condenação por caixa dois

Vereador tucano perdeu direitos políticos após ser condenado por caixa dois na campanha eleitoral de 2016


Vereador Eduardo Carpejani (PSDB). (Reprodução Redes Sociais)

O vereador de Anastácio, Eduardo Carpejani Mendonça (PSDB), pediu renúncia do cargo na sessão da última terça-feira (13). O até então parlamentar não compareceu na sessão e encaminhou um documento pedindo a saída do mandato, endereçado ao presidente da Mesa Diretora, o vereador Ademir Alves (MDB). O texto foi lido pelo 1º secretário, o vereador Joel Feta (PSDB).

"De acordo com o regimento interno desta Casa de leis, venho a vossa senhoria de modo formal e escrita apresentar o pedido de renúncia ao mandato de vereador que fui eleito para legislatura de 2021 a 2024 conquistado pelo PSDB, o que faço de caráter irrevogável e irretratável para todos os fins de direito", diz o texto.

O tucano foi condenado pela Justiça Eleitoral por "caixa dois" nas eleições de 2016 e teve os direitos políticos suspensos, o que pode levar a perda de mandato. Quem assumiu a cadeira foi o segundo suplente do PSDB, Manoel Luiz da Silva, que, em 2020, recebeu 231 votos.

Condenação por caixa dois

Eduardo Carpejani Mendonça foi condenado pela Justiça Eleitoral por "caixa-dois" na campanha eleitoral de 2016. A condenação transitou em julgado em 11 de julho de 2024.

Ele foi condenado a três anos de reclusão e ao pagamento de 8 dias-multa. A pena de reclusão foi convertida em serviço comunitário e prestação pecuniária dez salários-mínimos para uma entidade indicada pelo juiz.

Já no dia 19 de julho deste ano, o juiz da 49ª Zona Eleitoral de Anastácio, Luciano Pedro Beladelli, determinou que a condenação criminal fosse registrada no Cadastro Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos. 

O magistrado também determinou que a Câmara de Vereadores de Anastácio fosse oficiada sobre o desfecho da ação penal sobre a suspensão dos direitos políticos, o "que caracteriza situação de perda do mandato parlamentar". 

Midiamax pediu um posicionamento sobre o assunto para o presidente da Casa de Leis, Ademir Alves, que informou que não irá se pronunciar. A reportagem também entrou em contato com Eduardo Mendonça, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações. 

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