É de praxe que o STF encaminhe à PGR ações pedindo manifestações que podem levar a abertura de processo.
O pedido de investigação e prisão preventiva de Léo Índio foi protocolado pelo Coletivo de Direito Popular. O criminalista Paulo Henrique Lima, principal responsável pela ação, sugere que há indícios da atuação do sobrinho de Bolsonaro na mobilização que levou extremistas de direita à Esplanada dos Ministérios e, consequentemente, ao local. Há registros em redes sociais da participação de Leonardo nos atos.
O relator da ação no STF será o ministro Dias Toffoli. “Dê-se vista dos autos, pelo prazo regimental, ao Senhor Procurador-Geral da República, Dr. Augusto Aras, a quem cabe a formação da opinio delicti nos feitos criminais de competência desta Suprema Corte”, escreveu Rosa Weber, ao enviar os documentos à PGR.
Nas redes sociais, Léo Índio chegou a confirmar a presença nos atos e afirmar que foi atingido pelo gás lacrimogênio jogado pelos policiais para retirar os manifestantes dos prédios públicos. “Focarão no vandalismo certamente. Mas sabemos a verdade. Olhos vermelhos = gás lacrimogêneo”, escreveu.
A ação argumenta que Leonardo representaria um risco à ordem pública e, diante de punições a outros envolvidos, pode decidir fugir do país a qualquer momento, por isso, há um pedido de prisão preventiva e bloqueio de bens. Também pede o bloqueio das redes sociais do sobrinho de Jair Bolsonaro. Para averiguar a participação e influência de Léo Índio no ato, o advogado pede sua quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e de todas as redes sociais.
O sobrinho de Bolsonaro tentou se eleger deputado distrital em outubro do ano passado, mas teve apenas 1.801 votos e não conseguiu um assento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
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