Para ela, o governo federal tem uma dívida com as famílias de ambas as vítimas, que foram assassinadas por denunciar crimes na região do Vale do Javari, como o garimpo e a caça ilegais:
Presente no evento, a viúva de Bruno Pereira, a antropóloga Beatriz Matos, contou que seus filhos também sofreram ameaças após a morte de Bruno. Ela lamentou o episódio e ressaltou que vai fazer de tudo para evitar que os indígenas da região passem pela mesma situação. Neste mês, ela se tornou diretora de Proteção Territorial e de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato, no Ministério dos Povos Indígenas.
A ministra disse que a Funai retoma agora sua força e traz "notícias concretas, não apenas sonhos". A precariedade com que equipes do órgão trabalham é um dos aspectos que merecem atenção, segundo ela. "Sem uma reestruturação das redes de proteção, sem condições de trabalho, é difícil a gente continuar essa obrigação do Estado", disse a ministra.