"Tenho família [em Santos] onde passei muitas férias. Escolhi uma praia onde eu fiz muitos pedidos de ano novo quando era moleque. O pedido não foi necessariamente para Iemanjá, foi como uma oferenda e sacrifício para a mãe natureza, por tudo que meu cabelo fez por mim e também a vontade de deixar muita coisa para trás", disse à Revista GQ.
Por enquanto, ele afirma não sentir falta do visual cabeludo. "Estou me sentindo maravilhoso, um gostoso. Estou nascendo de novo. Sinto que, em certas fases da minha vida, eu estive morto por dentro. Agora, estou nesse momento de renascimento com o meu novo álbum", conta ele, ao se referir ao disco "Toda Manhã", que será lançado na próxima sexta (14) e que mescla o pop com rock, pagodão baiano e baião.
Outro motivo que fez com que Vitão pensasse em acabar com sua marca registrada foi "sair da mesmice". "Nos últimos tempos, eu estava me sentindo na mesmice e existia esse peso: 'Não pode [raspar] porque é a sua marca e o que faz as pessoas te reconhecerem'. Depois eu entendi que não. A minha marca é a minha música."