A parlamentar referiu que "para vender é preciso respeitar as regras", revelando que a proposta que o PSG apresentou por esta infraestrutura foi "ridícula".
"A minha postura relativamente à venda é irrevogável? É certo que no modelo econômico dos grandes clubes quase todos são proprietários [dos estádios]. e isto foi algo que analisamos. Para vender é preciso respeitar regras, porque o Parque dos Príncipes pertence ao povo parisiense, não pertence a mim. Estamos num país onde o Estado de direito funciona e existem procedimentos estabelecidos para a compra e venda", começou dizendo.
"Há preços que devem ser acordados e que devem corresponder à propriedade. Quando, no final de todo um processo em que se discutiu e se tentou avaliar o preço do Parque dos Príncipes, o clube propõe 38 milhões de euros (cerca de 210 milhões de Reais)... Acredito que a palavra 'ridícula' é adequada a esta oferta. Por outro lado, achamos que não há caminho possível, vamos deixar de discutir porque não vamos chegar a um acordo. Estamos num Estado de direito", prosseguiu.
"Acho que não vão sair. As mesmas regras do Estado de direito valem também para o Estado e é muito complicado ceder um estádio, mesmo que o Presidente da República tenha aberto essa possibilidade. Para vender o Parque dos Príncipes, por exemplo, o processo tem de ir a votação no Conselho de Paris, além de que tem de ser aplicado um preço justo, para não parecer que estamos a espoliar os parisienses de um bem seu", finalizou.