Chefe do grupo foi preso na quarta (26), em Santa Catarina. Com ele, foram apreendidos 3 carros de luxo, R$ 20 mil, relógios da marca Rolex e telefones celulares. GAECO/MPRJ e a Polícia Federal realizam uma operação conjunta nesta quinta-feira (27) para prender integrantes de uma quadrilha pelos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiroReproduçãoO Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) e a Divisão de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal (DRE/RJ) prenderam 4 pessoas em uma operação conjunta nesta quinta-feira (27) para prender integrantes de uma quadrilha pelos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ao todo, os agentes buscam cumprir 18 mandados de prisão no total e 10 de busca e apreensão.As ações da Operação CashBack acontecem no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal da Capital Especializada em Organização Criminosa.O chefe do grupo foi preso na quarta (26), na cidade de Itapema, em Santa Catarina, na primeira etapa da operação. Com ele, foram apreendidos 3 carros de luxo, R$ 20 mil, relógios da marca Rolex e telefones celulares.Joias, dinheiro e relógios de luxo apreendidos com chefe de quadrilha de tráfico de drogas em Santa CatarinaReproduçãoTransporte de drogasAs investigações mostraram que a organização criminosa é responsável pelo transporte de drogas entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O esquema abastecia as comunidades do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, e o Complexo do Salgueiro, na Região Metropolitana.As investigações que levaram à Operação CashBack começaram em janeiro de 2022, quando policiais federais interceptaram um carro na Via Dutra, na altura de Piraí, com mais de R$ 1,5 milhão escondidos no compartimento de carga. Diante de indícios de que o dinheiro vinha do comércio de drogas, foi instaurado um inquérito policial.Em maio de 2022, a DRE realizou a apreensão de dois montantes de entorpecentes vinculados ao grupo: 805 kg de cocaína em Piraí e 808 kg de cocaína em Seropédica.Lavagem de dinheiroDinheiro apreendido na Operação CashBack, da Polícia Federal e do MPRJReproduçãoAs investigações mostraram a existência de uma estrutura para a lavagem do dinheiro obtido com o tráfico de drogas. Carros de luxo foram adquiridos e levados para o Mato Grosso do Sul, para servir como pagamento pela aquisição de entorpecentes. Contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas também eram usadas para movimentar as quantias. No primeiro semestre de 2021, por exemplo, a quadrilha movimentou R$ 15 milhões. Uma única pessoa, inclusive, chegou a movimentar R$ 14 milhões entre março e dezembro do mesmo ano.