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deixa o União Brasil

Rose Modesto deixa o União Brasil e anuncia adesão a Contar

Derrotada no primeiro turno, a deputada saiu criticando a direção do partido


Deputada federal até o fim de dezembro e candidata ao governo do Estado em 2022, Rose Modesto deixou o União Brasil. A desfiliação do partido em que ingressou no começo do ano foi anunciada nesta segunda-feira (10). Modesto também declarou publicamente apoio à chapa de Renan Contar (PRTB), que disputa segundo turno com Eduardo Riedel (PSDB).

"Após consultar minha base política, tomei a decisão de deixar o União Brasil por conta do desrespeito, da falta de diálogo e do descumprimento de compromissos firmados pela direção do partido com candidatos a deputado estadual e deputado federal de nossa chapa durante a campanha", publicou a parlamentar.

"Esse fato, inclusive, inviabilizou projetos de vários correligionários que tinham chances reais de serem eleitos, mas, por esse motivo, não conseguiram alcançar seus objetivos", finalizou. Ela era filiada no PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) entre 2007 e 2022, e desde 1997, estava no PPS (Partido Popular Socialista), que hoje se tornou o Cidadania.

No pronunciamento, ela agradeceu a base eleitoral. Modesto terminou em quarto lugar, com 12,42% dos votos válidos. "Aos mais de 178 mil eleitores que confiaram em mim e apoiaram as ideias do projeto que apresentamos para o governo de Mato Grosso do Sul durante o primeiro turno do processo eleitoral".

Segundo turno - Em relação à decisão de apoiar Contar, ela comenta que o candidato está mais alinhado com seus posicionamentos. "Desde que lancei minha candidatura ao governo venho defendendo mudanças na gestão, que considero essenciais para o desenvolvimento do Mato Grosso do Sul e para melhoria de vida da população, priorizando as pessoas, pois, um estado tão rico não pode ser tão desigual."

"Teremos nossas principais propostas incorporadas ao seu plano de governo, que vão ao encontro das pautas que defendi minha vida toda, como o combate à pobreza, o enfrentamento da violência contra a mulher, a valorização dos servidores, a equidade salarial para professores temporários, o fim da fila na saúde, entre outras."

Até o momento, o ex-prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD) declarou apoio a Contar, enquanto o ex-governador André Puccinelli (MDB) não definiu posicionamento, bem como Giselle Marques (PT), que teve quinta maior quantidade de votos nestas eleições.

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