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Foto: Reprodução internet
O governo de Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência em cinco municípios que sofrem com os incêndios florestais. A medida vale pelos próximos 90 dias e visa facilitar as ações de combate ao fogo e de recuperação das áreas afetadas.
Os municípios que entraram em situação de emergência são: Corumbá, Ladário, Miranda, Aquidauana e Porto Murtinho. Eles estão localizados na região do Pantanal, que registra um aumento de 95,8% na área queimada em relação ao ano anterior. Além disso, a região enfrenta uma intensa onda de calor, com temperaturas acima de 38ºC.
O decreto, assinado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), foi publicado em edição extra do DOE (Diário Oficial do Estado) no dia 14 de novembro de 2023. Segundo o texto, a situação de emergência permite a mobilização de todos os órgãos estaduais para atuar na resposta aos desastres naturais. A coordenação das ações fica a cargo da CEPDEC (Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil).
Na tarde desta terça-feira, (14), o governador se reuniu com os principais secretários da sua gestão para discutir as medidas de enfrentamento aos incêndios florestais. Entre as ações anunciadas, estão a aquisição de combustível para automóveis e aeronaves, a contratação de horas de voo de aeronaves particulares, a mobilização de toda a frota de aeronaves do governo e o apoio dos produtores rurais.
O secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Videira, afirmou que o decreto possibilita o uso dos recursos necessários para o trabalho do Corpo de Bombeiros. Já o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, disse que o governador orientou a utilizar todas as aeronaves disponíveis no governo, seja para o combate direto ao fogo ou para o transporte dos militares.
O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) contratou 500 horas de voo de aeronaves particulares que deverão ser utilizadas nessa ação intensificada de combate ao fogo nos próximos dias.
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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai apurar como o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, um dos militares que a Polícia Federal (PF) acusa de ter participado do planejamento de um golpe de Estado, em 2022, conseguiu habilitar ao menos duas linhas de telefone celular apresentando cópias de documentos de pessoas com quem não tinha relação e que, segundo os investigadores, não sabiam da fraude.
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